Publicado em Publieditorial

O mercado de trabalho para Gerente de Projetos em tempos de crise

A crise financeira internacional desencadeou uma série de aspectos negativos em diversos setores da economia mundial desde 2008. Em 2015, vivemos a atual crise do petróleo, a crise na Petrobráss e a alta da inflação. Indo na contramão dos fatos, o segmento de gerenciamento de projetos reagiu de forma positiva a esse acontecimento. Alguns fatores ligados às características do profissional dessa área podem explicar essa situação contraditória: capacidade de gerenciar riscos, otimizar o uso de recursos humanos e financeiros, bem como gerenciar as expectativas dos stakeholders, traduzem a confiança do mercado nesse perfil de profissional, mesmo em épocas de crise econômica global.

Outro ponto importante que pesa em favor do gerente de projetos é por ele conseguir aplicar seus conhecimentos nos mais diversos nichos de mercado: indústria, aviação, engenharia, meio ambiente, educação, etc. Isso justifica o aumento pela demanda e consequente valorização da carreira. Márcio Tibo, presidente do PMI-MG, destaca: “Os indicadores do PMI mostram que a aceitação das melhores práticas de GP ganha mais espaço nas agendas das empresas. Esse fato decorre do reconhecimento da importância do gerenciamento de projetos para a transformação das estratégias empresariais em resultados”.

Aliado a este fato, temos a Implantação do Escritório de Gerenciamento de Projetos (PMO) como uma constante em expansão. Este, por sua vez, possui relevante importância na disseminação das melhores práticas em gerenciamento de projetos dentro da organização, fortalecendo assim, a profissão do gerente de projetos frente a crise globalizada.

Além disso, a certificação PMP, a mais importante da área é vista não mais como um diferencial, e sim, como um pré-requisito para as melhores vagas no setor.

A opção ideal para quem deseja ampliar sua visibilidade no mercado de trabalho é buscar a capacitação. Recomendo os cursos: Gerenciamento de Projetos – Teoria e Prática para aprofundamento dos conhecimentos do PMBOK, e o  Preparatório PMP com a metodologia da renomada Rita Mulcahy, ambos da Projectlab.

Este post trata-se de um artigo patrocinado (publieditorial).
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Revista Mundo Project Management – Ed. 40

DICA DO BLOG

DESTAQUES

Avaliando Projetos de Infraestrutura
IPAT – Uma ferramenta da NETLIPSE da União Européia

Este artigo apresenta a rede NETLIPSE criada pela comunidade europeia com os objetivos de promover o compartilhamento de conhecimento e experiências entre suas organizações constituentes e permitir a avaliação de Large Infrastructure Projects (LIPs). Em especial, a ferramenta IPAT (Infrastructure Project Assessment Tool), criada para avaliação de LIPs ao longo do ciclo de vida dos projetos.

Projetos de Desenvolvimento Global de Produtos usando DSM

Neste artigo, efetua-se uma primeira discussão sobre o problema do gerenciamento de projetos de desenvolvimento global de produtos usando o método de Matriz de Estrutura de Projeto (método de Design Structure Matrix, DSM). Uma competência essencial para garantir uma real sustentabilidade na competição internacional.

Três Perspectivas sobre o Valor de Negócio do Gerenciamento de Projetos

A gestão de projetos é inerente ao conjunto de práticas de negócios encontrado em qualquer organização, especialmente quando os projetos são os mecanismos utilizados para entregar produtos e serviços. O artigo apresenta perspectivas fundamentais para entender o valor de negócio do gerenciamento de projetos para as empresas. E como o PMO pode facilitar o apoio aos interesses de negócio da empresa.


Resultado da enquete: “Qual desses você acredita ser o maior problema enfrentado pelos Escritórios de Gerenciamento de Projetos?”

Análise:

Pelo resultado da enquete é possível observar que a maioria dos leitores desse blog que votaram, acreditam que “Fornecer visibilidade e transparência aos projetos, programas e portfólios da organização” é o maior problema enfrentados pelos PMOs. Obteve 10 votos (56%) do total. Em outras palavras, eles visualizam a comunicação como uma grande “pedra no sapato” dos escritórios de projetos. Isso deve-se ao fato de muitas pessoas tratarem a comunicação como algo menos relevante que escopo, tempo e custos. Dessa forma, ela muitas vezes se torna algo relegado ao planejamento dos projetos e/ou programas da organização. O bom planejamento da comunicação, seja ela em um portfólio de projetos, em um projeto individual ou em um programa, certamente trará benefícios durante todo o ciclo de vida dos mesmos. Afinal, planejar a comunicação é gerenciar as expectativas dos stakeholders, tornando claro quais são as metas traçadas, quem será responsável pelas atividades, quais entregas e com que frequência elas devem ser realizadas, bem como tipos e meios de comunicação.

“A comunicação não é o chantilly no morango; ela é como o sangue do corpo humano, com a função nobre de manter a vida!” – Miriam Cristina Fava Santos

Em segundo lugar “Estabelecer e manter dados históricos e lições aprendidas” aparece como outro grande problema enfrentado diariamente pelos PMOs (4 votos – 22%). Afinal de contas, não é tarefa fácil estabelecer quais dados são vitais para a continuidade dos negócios da organização e que devem ser armazenados periodicamente. Também é tarefa árdua registrar lições aprendidas durante e ao final de cada projeto. O plano de gerenciamento da comunicação é ferramenta fundamental para realizar essa atividade. Sem ela torna-se ingrato o trabalho de registrar erros e acertos cometidos durante o desenvolvimento dos projetos.

Por fim, aparecem empatados com apenas 2 votos (11%) para cada, “Desenvolver e disseminar as melhores práticas de gerenciamento de projetos” e “Fornecer treinamento nas áreas de gerenciamento de projetos”. Elas estão intimamente ligadas, pois a primeira depende da segunda. E nem sempre isso é possível devido à falta de tempo dos membros das equipes para participarem desse tipo de atividade. São elas responsáveis por fornecer não só aos gerentes, como também ao “chão de fábrica” as habilidades, conhecimentos, ferramentas e técnicas responsáveis por agregar valor ao trabalho desenvolvido pelos membros das equipes de projeto.